Conheça a históra de Fernando Diniz, aluno do programa Travessia na escola Guiomar Krause, que foi o 1º colocado do Enem no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata pernambucana.
Você viu o Fernando receber seu certificado de conclusão do Ensino Médio das mãos do governador de Pernambuco Eduardo Campos no Conversa da Gente – caso queira ver de novo, clique aqui. O aluno, que já acompanhava pela TV as aulas do Telecurso, sempre foi o melhor da turma, mas ficou perdeu um ano letivo quando morava no Distrito Federal, depois da morte do pai. Também teve problemas de adaptação numa escola que estudou, mas recuperou a motivação ao entrar para o programa Travessia.
Aluno do professor Marcelo Araujo e da professora Marilu Sinezia dos Santos, Fernando errou apenas 11 das 63 questões do Enem e ganhou uma bolsa de estudos integral num curso de Design Gráfico – o rapaz tem os seus dotes artísticos também e leva jeito, veja ele aqui tocando violão e cantando no sarau de sua escola. Mas para ele, o que de mais importante lhe ensinou o Travessia foi a importância de se questionar sempre e o que é realmente ser cidadão.
do blog Conversa da Gente, do Novo Telecurso e Mônica Silveira, Rede Globo, Portal G1
Na escola Senador João Cleofas de Oliveira, no município da Vitória de Santo Antão, o teatro entrou na sala de aula para ajudar os professores a ensinar e realçar o senso crítico dos alunos.
Imagine a surpresa do professor Antônio Arnaldo, coordenador do grupo, quando descobriu que um dos atores, Cayo, de 24 anos, não estudava há cinco. "Quando eu descobri que Cayo não estava na sala de aula eu disse: 'para continuar no grupo de teatro tem que voltar a estudar'".
Ficou decidido: Cayo poderia manter a vida de artista, mas não passaria mais nenhum dia fora da sala de aula. Fez um teste e a direção do colégio considerou que estava apto a iniciar o ensino médio. Foi exatamente o que ele fez.
Todos da nova turma de Cayo já eram adultos. Eles foram beneficiados pelo 'Travessia', um programa de aceleração do estudo que usa o material do Telecurso, da Fundação Roberto Marinho.
Durante o curso, Cayo não deixou de atuar no teatro nem de trabalhar, no Recife, a 40 quilômetros da escola. Ele faz figurinos e cenografia para peças, é ilustrador e escreve livros.
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TRAVESSIAcomARTE
Ator, figurinista, escritor, desenhista, cenógrafo, escultor… filho de peixe, Fernado Caetano dos Santos, 24 anos, o Cayo Ogam, é um artista de mão cheia; mas sabe que não basta ter talento para vencer na vida. Por causa de problemas de saúde do pai, ele ficou cinco anos sem estudar. Voltou em 2007, o primeiro ano do programa Travessia, pelas mãos do professor, amigo e grande incentivador Antonio Arnaldo da Silva. Estudou na Escola Estadual Senador João Cleofas de Oliveira, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata pernambucana, e no ano passado recebeu o seu certificado de conclusão do Ensino Médio.
Fã de Maurício de Sousa, o pai da Turma da Mônica, Cayo, que trabalha como autor de livros infantis e ilustrador numa editora no Recife, agora sonha em dar passos ainda mais largos: quer cursar Design e Artes Cênicas e trabalhar na televisão, no Rio de Janeiro.
Marçode 2008. Do lado de fora, um carro de som convidava os moradores do bairro Jardim Ipiranga, em Vitória de Santo Antão, zona da mata pernambucana, para comemorar com os alunos do Programa Travessia das escolas estaduais Guiomar Krause e Dias Cardoso mais uma vitória em suas vidas. O sarau lítero-musical Educ Travessia - I Mostra de Conhecimentos marcava o fim das aulas do Módulo I do programa e o início de uma nova etapa nas salas de aula.
Teve de tudo um pouco no Educ Travessia, que aconteceu na noite do dia 30 de maio. Os alunos puderam participar de uma oficina de pintura com a artista plástica Elian Ramos, assistiram a palestras sobre a prevenção da dengue, da gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis, mas também foram as grandes estrelas do sarau lítero-musical promovido pelo professor Marcelo Araujo. Estudantes montaram esquetes sobre consumismo e ética na política e encenaram cenas da peça “A auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. Também cantaram funk e axé-music contra o mosquito Aedes aegypit. A dupla Fernando da Silva Diniz e Douglas Mariano da Silva cantou sucessos de bandas como Titãs e Legião Urbana, enquanto Maria Severina da Silva e Josefa Gomes Cabral da Silva recitavam poemas de Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes. Uma noite de diversão, arte, educação e cidadania.
O CERVAC - Centro de Reabilitação e Valorização da Criança, abriu evento (24 de agosto de 2009), promovido pelo Programa Travessia em Vitória (Supervisão da prof.ª Carmem Maria), que lembrou a Semana do Portador de Deficiência. Jovens talentosos deram uma mostra de superação diante de alunos e professores das escolas estaduais Dias Cardoso, Guiomar Krause e Olívia Carneiro.
Alunos do Programa Travessia das escolas estaduais Antônio Dias Cardoso (Cuscuz), Guiomar Krause Gonçalves (Jardim Ipiranga) e Olívia Carneiro (Distrito de Cidade de Deus) promovem, juntamente com seus professores - sob a supervisão da prof.ª Carmem Maria, a 3ª edição do Educ Travessia - realizada no anfiteatro do Colégio Nossa Senhora da Graça - Damas, entre os dias 24 e 28 (agosto de 2009).
Com o tema: Incluindo diferenças, excluindo preconceitos!, o evento teve em sua programação a exposição de trabalhos escritos, exibição de documentário, divulgação de pesquisas e apresentação de esquetes com fantoches, além da peça teatral: Cristela, a galinha da crista torta - baseada em obra homônima do prof. Sílvio Batista e do apresentador de TV, Beto Café.
A parceria entre Sílvioe Beto produziu um trabalho que teve, entre outras funções, a de questionar o preconceito contra o deficiente. A estória conta a saga de uma galinha da crista torta, amiga de uma minhoca, namorada de um morcego vampiro e apaixonada por um gavião e que, por ser diferente, era preterida no galinheiro: uma confusão só, mas com fins moralizantes. Essa é a estória de Cristela - encenada por alunos do Travessia.
Utilizando-se de linguagem infantil, Sílvio Batista - que também faz parte do Programa Travessia na Escola Estadual Antônio Dias Cardoso, ilustra bem o universo de quem é rotulado como "diferente" pela sociedade. Cristela é uma síntese que combina aventura, humor e um apólogo: as diferenças de mundos, comportamentos, atitudes e aparências não poderão ser obstáculo para a amizade, tampouco para o amor verdadeiro.
Alunos da Escola Guiomar Krause, em Vitória de Santo Antão, zona da mata pernambucana, também fizeram o seu cordel inspirados no Programa Travessia. O folheto foi usado numa campanha de arrecadação de mantimentos para o Natal de pessoas carentes do município. Segundo o professor Marcelo José de Araujo, o principal objetivo foi trabalhar a capacidade argumentativa e o poder de persuasão dos alunos por meio do cordel e do repente. O livreto também foi distribuído para a platéia da I Mostra de Conhecimentos, sarau lítero-musical que marcou o encerramento das aulas do Módulo I nas escolas Guiomar Krause e Dias Cardoso, que aconteceu na última quinta-feira, dia 30 (março de 2008). Os autores são Cosme Luiz, Douglas Mariano, Estanislau Jr., Fátima Cristina, JacileneAmorim, Josilene Santos, Josivan Santos, Leandro Ferreira, Severina da Silva e Socorro Lima.
Para ter acesso ao cordel De repente Travessia, clique aqui e saiba mais sobre o evento que mobilizou pais, alunos, professores e comunidades nos bairros de Jardim Ipiranga, Mário Bezerra, Irã, Campo do Índio e Nossa Senhora do Amparo- no município deVitória de Santo Antão, e na Vila Jussaral - no Cabo de Santo Agostinho.
A Equipe Travessia partilha aqui a alegria em ter alunos como Fernando da Silva Diniz – do Programa Travessia, na Escola Estadual Guiomar Krause, no bairro de Jardim Ipiranga, em Vitória de Santo Antão. Fernando obteve desempenho louvável (nota máxima entre alunos de escolas públicas e privadas do Estado) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conquistando – inclusive – bolsa universitária de estudos no valor de R$ 710,00, através do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Hoje (26/04/09), o laureado aluno foi escolhido pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e pela Fundação Roberto Marinho para ser o 1º aluno a receber, das mãos do Governador Eduardo Campos e de sua esposa – Renata, carinhoso abraço, diploma e elogios. Quando chamado ao palco pelos atores Dedina Bernardelli e Caio Blat, Fernando foi ovacionado por alunos e docentes que lotaram o Centro de Convenções.
Confira aqui alguns registros do Programa Travessia da Escola Estadual Guiomar Krause Gonçalves. De alunos fazendo mutirão para pintar a telessala à campanha para arrecadação de livros, brinquedos e alimentos - o De repente Travessia. Veja também imagens da formatura ocorrida no dia 17 de abril de 2009.
A trajetória e evolução de pessoas simples que conseguiram vislumbrar um futuro melhor através da educação. É o que retrata o filme "Travessias", de José Eduardo Souza. Nos 85 minutos de gravação, ele conta a história de Cristiano Diego dos Santos, Maria Severina da Silva (ex-aluna do Programa Travessia, na Escola Estadual Guiomar Krause Gonçalves, no bairro de Jardim Ipiranga - Vitória de Santo Antão) e de Ewerton Bezerra da Silva.
O longa-metragem foi exibido pela primeira vez durante a 3ª Mostra Pernambuco do Cine PE, que aconteceu num sábado - dia 24 de abril do corrente ano.
A exibição, que lotou o Cinema São Luiz - em Recife, contou com a presença de gestores de diversas gerências regionais de ensino, inclusive da GRE Mata-Centro - prof. Jarbas Dourado Castro, da Coordenadora Regional do Programa Travessia - na Mata-Centro, prof.ª Célia Maria da Silva, e do prof. Marcelo José de Araujo, que juntamente à aluna Maria Severina, foi um dos homenageados através do registro feito pelo cineasta carioca.
A cidade de Garanhuns recebeu, de 27 a 31 de agosto do ano passado, professores de todo o estado de Pernambuco que participaram da formação do programa Travessia. Durante estes quatro dias, os 239 profissionais de ensino viraram alunos e mergulharam na metodologia de ensino do Novo Telecurso.
Garanhuns é uma cidade de 122 mil habitantes localizada a 230 quilômetros da capital do estado, Recife. Com uma história que remonta de 1700, a Vila de Garanhuns virou município em 4 de fevereiro de 1879.
Os professores foram recebidos na cidade por Margareth Zaponi, secretária executiva de Gestão de Rede, e Ana Selva, gerente do Programa de Correção de Fluxo, ambas ligadas à Secretaria de Educação de Pernambuco, que falaram do mais grave problema do setor no estado: o grande número de alunos que estão atrasados em relação às séries que deveriam estar cursando.
Os motivos são dos mais variados: desde alunos que repetiram mais de uma vez a mesma série a outros que por algum motivo tiverem que parar de estudar por alguns anos. Por sinal, este é o caso de uma das coordenadoras da formação Andréa Fernandes, que tinha largado a escola para cuidar do filho e voltou a estudar pelo Telecurso.
Inspirada nas idéias do educador Paulo Freire, a metodologia de ensino do programa Travessia aproxima o aluno do seu cotidiano, fazendo com que ele aprenda usando elementos do dia-a-dia. Uma das oficinas das quais participaram os professores teve como base o cordel. A música também é muito usada como elemento de ensino.
A princípio, alguns professores se mostraram desconfiados com a metodologia de ensino do Travessia. Logo, porém, todos se convenceram de que estavam dando um passo além em suas carreiras e que, fazendo uso dela, poderiam ajudar bem mais os seus alunos.
Esta desconfiança inicial aos poucos se transformou em entusiasmo. Nos primeiros dias, os professores de Inglês Ives Marne e Fabiana Gomes, que lecionam no Grande Recife, e o professor de Língua Portuguesa, Marcelo Araujo - de Vitória de Santo Antão, ainda não sabiam muito bem o que esperar, mas já acreditavam que o Travessia estava chegando para mudar as relações entre escola, professor e aluno.
Como é que faz pra lavar a roupa? Vai na fonte, vai na fonte Como é que faz pra raiar o dia? No horizonte, no horizonte Este lugar é uma maravilha Mas como é que faz pra sair da ilha? Pela ponte, pela ponte
A ponte não é de concreto, não é de ferro Não é de cimento A ponte é até onde vai o meu pensamento A ponte não é para ir nem pra voltar A ponte é somente pra atravessar Caminhar sobre as águas desse momento
A ponte nem tem que sair do lugar Aponte pra onde quiser A ponte é o abraço do braço do mar Com a mão da maré A ponte não é para ir nem pra voltar A ponte é somente pra atravessar Caminhar sobre as águas desse momento
Nagô, nagô, na Golden Gate Entreguei-te Meu peito jorrando meu leite Atrás do retrato-postal fiz um bilhete No primeiro avião mandei-te Coração dilacerado De lá pra cá sem pernoite De passaporte rasgado Sem ter nada que me ajeite
Nagô, nagê, na Golden Gate Coqueiros varam varandas no Empire State Aceite Minha canção hemisférica A minha voz na voz da América Cantei-te, ah Amei-te Cantei-te, ah Amei-te
Criamos este espaço para veicular as ações e atividades produzidas nas telessalas e fora delas - e que, de alguma forma tenham a ver com o projeto. O blog repercute - também - o que é dito na imprensa e no Conversa da Gente (blog do Novo Telecurso) sobre o trabalho desenvolvido por aqueles que fazem parte da Gerência Regional de Ensino da Mata-Centro, através do Programa Travessia. Sejam alunos, professores, supervisores e/ou coordenadores.
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