domingo, 5 de setembro de 2010

Professores dão um show no Sarau da 2ª Formação do Travessia

A cada formação de módulo do projeto TRAVESSIA, a Fundação Roberto Marinho e a Secretaria de Educação do Estado - PE, além das vídeo-colaborações e atuação dinâmica dos formadores, reservam - tradicionalmente às quintas-feiras à noite - um momento de descontração, mas nem por isso, menos relevante. 24 horas antes, nos é dado um texto literário para que, a partir da leitura, possamos elaborar um esquete... algo que alie - sempre que possível - drama, comédia, poesia... temperados com disciplina e criatividade.

Correspondendo ao Percurso Livre nº 2, que objetiva orientar os alunos para uma leitura refletida a respeito da obra DOM CASMURRO - de Machado de Assis, ficaram - todas as salas de formação - incumbidas de - em um palco improvisado - revisitar personagens, figurinos, costumes de um Brasil da época da República Velha, de um Rio de Janeiro aristocrático; mas de uma Literatura feita do engenho de um mulato pobre carioca que, vencendo o preconceito, àquele momento já surpreendia com Bentinho e Capitu.

Baseado no texto MISSA DO GALO, os professores Gorete - na direção, Marcelo - narrando a história em forma de cordel, Íris de Lourdes e Iara Souza - na sonoplastia, apresentaram um texto despojado. O elenco, que apostou nas caricaturas do mulherengo traído - o escrivão Meneses (prof. Élder) e de sua infiel e voluptuosa Conceição (prof.ª Ineuda), mostrou como cenário uma Mangaratiba que mostrou como pano de fundo um Rio de Janeiro, cuja sociedade, como diria o próprio Machado, cultivava ainda "costumes velhos".

A sogra – D. Inácia (prof.ª Iracema), as escravas (professoras Cristiane e Fabiana), as meninas da casa da luz vermelha e o ingênuo Honório (prof. Ednaldo) compõem a trama que menciona influências de Os Três Mosqueteiros, do romancista francês Alexandre Dumas. Assista ao esquete que oferece como bônus - em sua introdução - uma performance mambembe e uma embolada compostas - exclusivamente - por professores do projeto TRAVESSIA (turmas 2010), em sua Formação, no Hotel Casa Grande, dos dias 22 a 27 de agosto no município de Gravatá.

Descubra o que Asa Branca, de Luiz Gonzaga, tem a ver com Matemática

Na semana de formação para o 2º módulo do projeto TRAVESSIA, ocorrida dos dias 22 a 27 de agosto, no Hotel Casa Grande - na cidade de Gravatá, foi lançado um desafio aos professores de Humanas e Exatas das gerências regionais de ensino de Limoeiro, Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão - que atuam no maior programa de correção de fluxo idade/série do Estado: criar situações, em nossas escolas, a fim de derrubar o mito notório, mas equivocado, de que MATEMÁTICA é uma disciplina enfadonha, chata e de difícil entendimento.

Respaldados pelos formadores Tanan e Renata, os professores Ana Paula, Ângela, Conceição, Elisângela, Iracema, Marcelo, Mª Barbosa, Meires, Rita e Sandra apropriaram-se da canção Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, para promover uma atividade integradora que buscasse aproximar os alunos ao universo matemático. Fórmulas, regras, sistemas, conceitos e exercícios para se compreender realidades estanques, típicas de salas de aula heterogêneas, foram temas que, batidos com muita criatividade num 'liquidificador', apresentou-se em forma de paródia.

Confira o vídeo e perceba o quão simpático o ensino da MATEMÁTICA pode se tornar para você!